8.16.2007
8.13.2007
10 filmes, 10 realizadores
Esta corrente é gira, passou-me a minha amiga m. e deixo aqui 10 dos meus filmes preferidos, de 10 realizadores diferentes:
Dogville, Lars Von Trier, 2003
Cidade de Deus, Fernando Meirelles e Kátia Lund, 2002
Mar Adentro, Alejandro Amenábar, 2004
Vertigo, Alfred Hitchcock, 1958
Histórias de Nova Iorque, Woody Allen, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese, 1989
Moulin Rouge, Baz Luhrmann, 2001
Pulp Fiction, Quentin Tarantino, 1994
Tudo sobre a minha mãe, Pedro Almodóvar, 1999
Subitamente no Verão passado, Joseph L. Mankiewicz, 1959
Três cores: Branco, Krzysztof Kieslowski, 1994
Passo a quem lhe apetecer fazer, das 3 pessoas que não estão de férias.
Dogville, Lars Von Trier, 2003
Cidade de Deus, Fernando Meirelles e Kátia Lund, 2002
Mar Adentro, Alejandro Amenábar, 2004
Vertigo, Alfred Hitchcock, 1958
Histórias de Nova Iorque, Woody Allen, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese, 1989
Moulin Rouge, Baz Luhrmann, 2001
Pulp Fiction, Quentin Tarantino, 1994
Tudo sobre a minha mãe, Pedro Almodóvar, 1999
Subitamente no Verão passado, Joseph L. Mankiewicz, 1959
Três cores: Branco, Krzysztof Kieslowski, 1994
Passo a quem lhe apetecer fazer, das 3 pessoas que não estão de férias.
8.12.2007
Olha!
Lembrei-me agora (eu que nunca me lembro dos sonhos que tenho), esta noite sonhei que era lésbica (mais não conto).
8.11.2007
O post sério
A menos de um mês de fazer um ano de blog. A menos de 1 mês de fazer 3 anos de blogosfera.
Debato-me menos com esta questão e mais com outras.
Em Janeiro esta minha amiga esteve em minha casa, foi a última vez que a vi. Vive ela agora noutro continente e eu noutra cidade e raramente falamos. Isto porque tudo o que seja comunicação virtual (mails, msn, blogs, chats) é muito estranho para ela, não gosta e causa-lhe uma enorme confusão. Será então de prever que, tendo passado ela uma semana em minha casa no auge desta minha febre, as nossas conversas tenham passado muito por este tema. Suponho que a verdade (se é que tal existe) esteja aí no meio das nossas opiniões: para ela estas formas de comunicação são apenas maneiras de evitar o encontro real, contribuindo em absoluto para um futuro em que as pessoas perderam já a capacidade de interacção pessoal e se limitam a comunicar usando interfaces.
Para mim era excelente (devo dizer que nem nunca tinha entrado numa sala de chat e nutria/nutro mesmo grande desconfiança pelas mesmas), algo que nunca substituiria nada e que servia para quando era impossível a tal interacção pessoal.
Estando dentro das coisas torna-se impossível olhar com distância que permita isenção na análise destas coisas.
Mas, é um facto que nos 11 anos de generation gap entre mim e a minha irmã, eu saía de casa todos os dias para ir ao café com os meus amigos e ela fica sentada em frente do computador a falar com os dela. É um facto que a interacção pessoal é infinitamente mais rica do que qualquer outra (e tive das conversas mais profundas da minha vida no msn e no sl, mas todas as minhas memórias provêem de momentos que se passaram mesmo, ainda que seja com as mesmíssimas pessoas). Mas também é um facto que muitas vezes não a podemos ter e por isso, mais vale ter outras formas de comunicação do que nenhumas. O problema existe (e existe sempre) quando ficamos tão habituados a estas formas alternativas que as preferimos às não-alternativas (por preguiça, por facilitismo), aí dou razão à minha amiga (mas baixinho, que sei que ela não lê blogs).
Debato-me menos com esta questão e mais com outras.
Em Janeiro esta minha amiga esteve em minha casa, foi a última vez que a vi. Vive ela agora noutro continente e eu noutra cidade e raramente falamos. Isto porque tudo o que seja comunicação virtual (mails, msn, blogs, chats) é muito estranho para ela, não gosta e causa-lhe uma enorme confusão. Será então de prever que, tendo passado ela uma semana em minha casa no auge desta minha febre, as nossas conversas tenham passado muito por este tema. Suponho que a verdade (se é que tal existe) esteja aí no meio das nossas opiniões: para ela estas formas de comunicação são apenas maneiras de evitar o encontro real, contribuindo em absoluto para um futuro em que as pessoas perderam já a capacidade de interacção pessoal e se limitam a comunicar usando interfaces.
Para mim era excelente (devo dizer que nem nunca tinha entrado numa sala de chat e nutria/nutro mesmo grande desconfiança pelas mesmas), algo que nunca substituiria nada e que servia para quando era impossível a tal interacção pessoal.
Estando dentro das coisas torna-se impossível olhar com distância que permita isenção na análise destas coisas.
Mas, é um facto que nos 11 anos de generation gap entre mim e a minha irmã, eu saía de casa todos os dias para ir ao café com os meus amigos e ela fica sentada em frente do computador a falar com os dela. É um facto que a interacção pessoal é infinitamente mais rica do que qualquer outra (e tive das conversas mais profundas da minha vida no msn e no sl, mas todas as minhas memórias provêem de momentos que se passaram mesmo, ainda que seja com as mesmíssimas pessoas). Mas também é um facto que muitas vezes não a podemos ter e por isso, mais vale ter outras formas de comunicação do que nenhumas. O problema existe (e existe sempre) quando ficamos tão habituados a estas formas alternativas que as preferimos às não-alternativas (por preguiça, por facilitismo), aí dou razão à minha amiga (mas baixinho, que sei que ela não lê blogs).
8.10.2007
Deixo crescer
ainda mais o cabelo, a ver se pesa.
Isto para que ninguém repare que não consigo manter-me acima dos 47kg (funcionará?).
Sim mãe, a mãe tinha razão ("estás mais magra outra vez").
Isto para que ninguém repare que não consigo manter-me acima dos 47kg (funcionará?).
Sim mãe, a mãe tinha razão ("estás mais magra outra vez").
8.08.2007
Agora
dei em politicamente correcta e só comento a dizer mal depois de alguém o fazer, assim naquela "também acho", de resto, guardo para mim.
8.06.2007
Do divórcio
Dividem-se as casas, as coisas, as fotos, as memórias, os filhos.
Como se dividem os filhos? Em saudades quando saem de férias para só voltarem daí a 15 dias.
Em períodos de telefone em que nos despacham. Em "estamos tão bem aqui" e ainda bem que não precisam da mãe, mas, temos pena, a mãe precisa de vocês.
Na verdade não somos mais do que as pessoas que tomam conta deles durante uns tempos, para eles.
Na verdade pois ainda bem que estão bem onde estiverem, claro.
Na verdade podiam só sentir um bocadinho a falta da mãe, e não precisava de ser essa dor surda que a mãe sente quando descobre uns calções debaixo de uma cama ou um desenho que nunca tinha visto escondido num fundo de uma mala, era um bocadinho só.
Dividimos tudo que afinal é nada quando o dividir é partir em dois o já tão pouco tempo que eles no fundo vão querer passar connosco.
Como se dividem os filhos? Em saudades quando saem de férias para só voltarem daí a 15 dias.
Em períodos de telefone em que nos despacham. Em "estamos tão bem aqui" e ainda bem que não precisam da mãe, mas, temos pena, a mãe precisa de vocês.
Na verdade não somos mais do que as pessoas que tomam conta deles durante uns tempos, para eles.
Na verdade pois ainda bem que estão bem onde estiverem, claro.
Na verdade podiam só sentir um bocadinho a falta da mãe, e não precisava de ser essa dor surda que a mãe sente quando descobre uns calções debaixo de uma cama ou um desenho que nunca tinha visto escondido num fundo de uma mala, era um bocadinho só.
Dividimos tudo que afinal é nada quando o dividir é partir em dois o já tão pouco tempo que eles no fundo vão querer passar connosco.
8.05.2007
Eu gostei muito deste texto
e mesmo correndo o enorme risco de ser mal interpretada, vou deixá-lo aqui:
"Deveremos tratar amorosamente o desamor, o desmame de um afecto. Cuidadosamente, como se fosse um vestido de cebola. O luto, o tirar e pôr a pele de lagarto, o retratarmo-nos, o sermos longe, distância, ontem o Pedro perguntava-me se as coisas que estavam muito longe eram muito pequeninas, viemos a filosofar pelo comboio, não, não são pequenas, apenas estão longe e a distância faz isso ao tamanho das coisas, das pessoas, torna-as pequenas, pontos na paisagem, lembro-me que sempre que uma antiga namorada me contava, ou eu vinha a saber, que ela tinha reconstituído a sua vida, o seu afecto, passava por mim uma suave sensação de desconforto, uma angústia, um simulacro de dor. E nada mudava com as circunstâncias. Não interessava nada se era eu ou ela que tinha terminado a relação. Não há protagonistas na dor de corno, no luto de um afecto. Lembro-me dos meus brinquedos que tinha deixado de usar, de lhes dar vida. Se íam parar á mão de um irmão logo eu descobria que ainda eram meus, que ainda queria fazer imensas coisas com eles, reinventá-los em mim. Não que as pessoas sejam construções de lego, ursos de peluche, carros de polícia, actions men's. Só que o facto de as amarmos como antes amámos as coisas, os brinquedos, desmonta-nos a nós em peças de amar, de odiar, de enciumar, de alindar. Não me importo com a minha dor de corno. Até lhe acho graça, penso, enquanto distraidamente coloco a sopa passada dentro dos copos de sumo. É preciso amarmos o desamor, laboriosamente descascar a cebola, rirmo-nos de nós mesmos. A poesia e a luz que irrompe das pequenas maquinetas que somos,assim nos pede."
Daqui
"Deveremos tratar amorosamente o desamor, o desmame de um afecto. Cuidadosamente, como se fosse um vestido de cebola. O luto, o tirar e pôr a pele de lagarto, o retratarmo-nos, o sermos longe, distância, ontem o Pedro perguntava-me se as coisas que estavam muito longe eram muito pequeninas, viemos a filosofar pelo comboio, não, não são pequenas, apenas estão longe e a distância faz isso ao tamanho das coisas, das pessoas, torna-as pequenas, pontos na paisagem, lembro-me que sempre que uma antiga namorada me contava, ou eu vinha a saber, que ela tinha reconstituído a sua vida, o seu afecto, passava por mim uma suave sensação de desconforto, uma angústia, um simulacro de dor. E nada mudava com as circunstâncias. Não interessava nada se era eu ou ela que tinha terminado a relação. Não há protagonistas na dor de corno, no luto de um afecto. Lembro-me dos meus brinquedos que tinha deixado de usar, de lhes dar vida. Se íam parar á mão de um irmão logo eu descobria que ainda eram meus, que ainda queria fazer imensas coisas com eles, reinventá-los em mim. Não que as pessoas sejam construções de lego, ursos de peluche, carros de polícia, actions men's. Só que o facto de as amarmos como antes amámos as coisas, os brinquedos, desmonta-nos a nós em peças de amar, de odiar, de enciumar, de alindar. Não me importo com a minha dor de corno. Até lhe acho graça, penso, enquanto distraidamente coloco a sopa passada dentro dos copos de sumo. É preciso amarmos o desamor, laboriosamente descascar a cebola, rirmo-nos de nós mesmos. A poesia e a luz que irrompe das pequenas maquinetas que somos,assim nos pede."
Daqui
8.04.2007
Momento autoestima em alta
quando não me apetece ler os feeds que tenho (re)leio o meu próprio blog e fico muito contente por ter escrito aqueles posts.
8.02.2007
Pronto, era mentira
8.01.2007
Agora assim de repente
lembrei-me que aquele Caine, o ruivo do CSI Miami atingiu o limite do suportável quando se ajoelhou ao lado de uma rapariga morta e disse "sorry".
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