8.13.2008

Não me entendo

não entendo a minha mente. Ou por outra, a minha mente não se entende a ela própria.
Durante todo esse tempo em que achei que gostava desse, sonhava sempre com o outro. O outro de quem já não gostava.
Depois descobri que afinal não gostava nada desse, que tinha era afinal gostado sempre do outro, daí os sonhos constantes. Foi um assumir doído, custoso, e acho que só lá cheguei porque dois amigos (de formas completamente diferentes) me fizeram rebuscar nas partes mais fundas da mente e reparar em coisas óbvias para todos menos para mim (denial, denial).
Então, pela primeira vez na vida, sonhei com esse, esse do qual o meu consciente mal se lembra do nome, quanto mais da cara. O mesmo não posso dizer do meu inconsciente.

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