aqui que a minha vida parece um emaranhado de nós. Mas quando achamos estas coisas, pensamos na forma de os desembaraçar. E há alturas em que parece mesmo que sim, que a coisa se vai compor e que de alguma maneira a vida vai ser de novo um novelo, ainda que com alguns nós, claro, não acho que hajam para aí muitos novelos sem nós, vidas a correrem plenas de tudo sem complicações, entediantes de tão lisas.
Mas a verdade é que não. Há dias em que não mesmo, em que tudo parece apenas um enorme e gigante nó sem volta a dar-lhe, em que por muitas tesouras que tenhamos para os cortar não pode ser, que podemos fazer se nada somos a não ser esse gigantesco nó sem volta a dar-lhe, se cortar nada resolveria a não ser uma sangria desatada.
1 comment:
Olá Clara! Acompanho já há algum tempo o seu blog. Partilho consigo alguns dos sentimentos que escreve nos seus posts. Os seus novelos nodosos são semelhantes aos meus. Espero o dia em que vou acordar e me sentir com ânimo para desembaraçar nó por nó. Desejo o mesmo para si.
Um Bom Natal e um ano 2007 com menos nós.
Isabel
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