[...]pensava que os homens que não gostavam de mim, ou me maltratavam, deviam ser muito mais extraordinários do que os outros, que me adoravam. Como se fossem uma raridade. Há aqui um elemento de interrogação, de conquista, como se fosse à caça.
E de vaidade.
Exactamente. (risos) Por que é que este não olha para mim? Um colega podia ser estúpido, mas bastava o facto de não notar a minha presença para achar logo que era um tipo especial.
Curioso. Ainda hoje é assim. As mulheres sempre se sentiram entediadas pelos deslumbrados.
Sem dúvida. O sadomasoquismo mete também vaidade, usou a palavra certa.[...]
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