O Partido Socialista planeia atribuir cerca de € 200 por cada bebé que nasça, caso mereça a confiança dos Portugueses para formar um novo Governo.
A rigorosa equipa do Ministério das Finanças cometeu, desta vez, um erro importante: subestimou claramente o número de bebés potencialmente abrangidos pela imaginativa medida e, consequentemente, o seu impacto na despesa pública.
Nas projecções de natalidade feitas nos gabinetes da Praça do Comércio, ter-se-ão tomado apenas em conta os bebés que nascem nas maternidades e nos hospitais.
Ora, sempre que um par de namorados termina uma relação amorosa, mais ou menos estável, por iniciativa do elemento masculino, nasce imediatamente, sem apelo nem agravo, num parto de segundos, um novo bebé.
A regressão emocional do homem nos dias que se seguem ao fim da relação transporta-o, numa brusca viagem pelo tempo, de volta ao berço original.
Os comportamentos contraditórios e irrequietos podem suceder-se a uma velocidade vertiginosa, determinados, ora pelo remorso e pela saudade do peito, ora pela frenética e agitada busca de biberão.
Geralmente, o discernimento e frieza do elemento feminino empacotam e expedem o bebé de volta para crueza da idade adulta.
Mas o direito ao subsídio de €200 já ninguém lho tira.
5 comments:
mas só o recebe 18 anos depois...
...and, in the meantime, os €€€ ficam onde??? Ah-pois-é.
ficam na CGD, onde o governo os vai depositar como forma de poupança...(imaginação para parvoíces não lhes falta).
Mas é só com os namorados? E as namoradas? Não voltam ao berço original? Não fazem birrars e choram por tudo e por nada? E se os homens têm saudade do peito, as mulheres têm saudade do quê?
Isto está muito mal explicado!
As namoradas e os clientes têm sempre razão, Miguel.
Post a Comment