mas acontece-me ler blogs de pessoas que são mães. mães a sério dessas que muitas vezes estão cansadas e fartas e que gostavam de ser como as outras (não mães) que dispõem do tempo delas e podem passar um fim de semana inteiro a ver filmes ou dormir até as 4 da tarde.
entendo isso muito bem porque eu já fui assim também, mãe a tempo inteiro e fartinha de trabalhar 24/7 sem direito a férias nem baixas por doença.
depois descobri que os filhos crescem, chega o dia em que nos deixam dormir até as 4 e até agradecem porque não os chateámos e não precisam de nós para nada, podemos pagar-lhes para que vão almoçar fora ou desapareçam o dia inteiro (que é o que querem, mesmo) e tudo se resume a uma questão de carteira apenas porque ainda são obrigados a andar na escola e depender de nós (há este desfasamento entre aquilo que a sociedade acha que é a idade da independência - aos 18 anos - e a idade em que nos sentimos mesmo independentes - aos 13).
e fico com pena de não ter intuido que as coisas eram assim, mesmo que possa aplicar outro modo de ver as coisas ao filho que ainda não é adolescente, há pelo menos um que me escapou.
1 comment:
De vez em quando digo-me isto mesmo, mas outras vezes esqueço-me. Eles também não facilitam, diga-se de passagem.
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