8.09.2010
we’ll always have paris
a primeira vez que fui a Paris teria uns 20 anos. fui com o meu namorado, que mais tarde veio a ser meu marido. foi o pleno, Paris, romance e essas tretas todas. adoro Paris mas não viveria lá nem que me pagassem. há certas coisas [tantas] que são assim mesmo - maravilhosas - para outros. ou maravilhosas - temporariamente.
gosto muito do casablanca [fotografia fabulosa] mas a história de amor não me convence. ou convence mas é só mais uma história de amor não concretizado. e por não concretizado aqui significa que eles não tiveram essa experiência de amor diário desgastado pelo choro das crianças a meio da noite, das meias por apanhar no meio do quarto, das cedências que não apetece fazer, dos sítios onde se vai sem vontade. e é tão perfeito o amor assim, sem maçadas. perfeito e fácil por não existir senão na nossa imaginação.
we'll always have paris o caraças, mal me lembro de paris que já foi há cem anos e numa outra vida. para a Ilsa e para o Rick também foi assim a seguir ao fim do filme - tenho a certeza.
[post inspirado aqui]
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1 comment:
Que bom que é voltar a ler-te!
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