11.08.2006

A propósito de comments e assim

Também me faz uma certa confusão, isso.
Já cá ando há 2 anos (na blogosfera) e nunca cacei visitas nem número de comentários. É verdade que tenho sitemeter mas raramente olho para aquilo, dou-me muito mal com o layout e mal consigo ler os dados.
Até entendo bem que haja quem de facto tenha outras atitudes com visitas, comentários, quantidades e assim. Cada um recolhe autoestima como quer, ou como pode, a mim passa-me de largo.
É portanto excusado comentarem no meu blog por reprocidade (porque comentei no deles), por publicidade (porque querem que eu vá comentar no deles) ou seja porque razão for que fuja àquela para a qual a caixa de comentários existe: para se comentar porque apetece ou porque há qualquer coisa a dizer.

E depois desta conversa toda que soa um bocado a "esta tem a mania que é boa mas anda cá à cata de atenção como os outros (da blogosfera, atente-se)", confesso uma coisa: há blogs que leio, que admiro, e nunca lá comento (a maioria porque nem são comentáveis) porque não me sinto à altura dos autores.

11 comments:

S.A. said...

E esse ultimo parágrafo disse tudo!
É q é mesmo assim!

ddm said...

Concordo em absoluto!
Não consigo deixar comentários em post que não me dizem nada só porque sim...

100nada said...

Respondo-te aqui à questão que colocaste lá: a mim essa coisa da reciprocidade provoca-me alguma comichão, mas pouca, já que sei que é assim, sei que muita gente funciona assim.
Mas é evidente que eu leio e comento só aquilo que me apetece. Há blogs que comento e nunca jamais sequer os autores terão ido ler o meu, mas a mim é indiferente, se tenho alguma coisa a acrescentar. E, lamentando muito, há bloggers que comentam imenso os meus blogs e que eu fui ver a primeira vez e não me identifico de todo e não volto lá.

Aliás, essa coisa da reciprocidade (do vou comentar em algum lado só para ter visitas) aborrece-me até ao ponto de deixar a minha identificação (assino 100nada) mas não deixo o link automatico, por exemplo em blogs de grande público, como o Blasfémias (onde comento de vez em quando).

Agora isso da altura dos autores, pá, que é lá isso? Toda a gente aqui "mede" o mesmo. :D Porque se para uns a medida pode ser curta, para outros a medida é longa.
Beijos.

Margarida Atheling said...

Já tinhamos falado na "ditadura" dos comentários. Lembras-te?
Hoje lido muito melhor com isso. Temos de fazer a vontade a nós mesmos, e pronto.

Também não procuro atrair leitores e também lido mal com sitemer.

E também leio blogs que não comento. Simplesmente porque não me dá jeito, apesar de apreciar o que lá é escrito. Na verdade, como disseste, algumas vezes nem são "comentáveis".

Mas, percebo que há pessoas que buscam leitores e comentários a todo o custo e que vivem demasiado em função desse objectivo.
Estão no direito delas e devia aceitar isso simplesmente, mas confesso que me irritam um bocado, o que deve ser mesquinhice minha, mas enfim.

Beijinhos

Anonymous said...

concordo em absoluto, mas sabe, há duas coisas que são muito bonitas: simpatia e boa educação. se alguém lhe comentar o blog e a clara não gostar do blog dessa pessoa, mesmo assim, clicar na caixa de comentários e agradecer a visita não custa nada. se depois não quiser lá voltar e comentar tudo bem. a simpatia é uma qualidade que admiro e nem toda a gente a tem, mas a boa educação e um 'obrigada' ficam bem a toda a gente, e basta.
um bem haja!

Clara said...

fátima, isso seria o mesmo do que agradecer a todas as pessoas que comentam na caixa (tipo uma pessoa escreve e o autor vai a correr dizer obrigado ou então é mal-educado). Não tenho pura e simplesmente tempo para isso, ou seja talvez até tenha agora (porque tenho poucos visitantes) mas já tive um blog com mais de 100 por dia, já viu o que era? Para mim educação não é isso, lamento, são pontos de vista.
Um bem-haja para si também.

100nada, olha ao principio no teu sentia-me assim...

100nada said...

Clara: oras! :) Ainda bem que ultrapassaste esse "trauma"! :DDD

Fátima, vou responder-lhe aqui (a Clara não se importa de certeza) a isso da boa educação e ir lá agradecer. Eu também acho que seria o ideal, que é simpático e amável. Simplesmente em alguns casos não é de todo possível. Eu, eu certos dias, tenho vinte, trinta, cinquenta comentários nos meus blogs. E tenho algum tempo à noite para ler blogs, escrever nos meus, responder a emails, responder aos comentários que me deixam nos meus blogs - e montanhas de vezes nem consigo responder e tenho imensa pena; se eu fosse clicar nos blogs das pessoas todas que me deixam comentos (e na verdade clico sempre e tenho tido excelentes surpresas com blogs que não conhecia) e fosse agradecer a todos, não fazia mais nada na vida. Nem sempre se tem disponibilidade.

Anonymous said...

penso que não me entenderam bem ou eu não me expliquei bem. o que eu quis dizer é que é uma questão de boa educação ir agradecer quando alguém nos faz o PRIMEIRO comentário, caso reparemos que é a primeira vez que recebemos um comentário dessa pessoa, irmos lá e agradecermos e até podemos dizer "volte sempre!", claro que depois os seguintes, ninguém é doido para ir agradecer todos os comentários que recebe (ou se calhar até é).

Anonymous said...

nunca liguei puto a isso, nem nunca senti que me deviam ter agradecido fosse o que fosse...

já aconteceu o inverso e pedi desculpa mas realmente há situações que não vivo como os outros. sorry.

o que já me tem acontecido é ficar bastante desiludida e ter muita pena, depois de haver uma ligação de já algum tempo, atv de comentários recíprocos, com alguém e, sem perceber porquê, isso deixar de acontecer...

fico a pensar no que terá acontecido para chegar à conclusão que, hey a vida é mesmo assim, a gente deixa de telefonar, de escrever, de tocar à porta deste ou daquele...

(farto-me de comentar em uns três blogs e essas três pessoas comentam muito pouco no meu. olha, paciência!)

Clara said...

É isso, Pal, é isso mesmo...

Cool Mum said...

Cheguei aqui pelos comentários acerca do artigo da Época. Gostei, e vou voltar. Sem expectativas, mas porque escreveste (pode ser?) coisas que poderia ter sido eu...
Inté.

pessoas com extremo bom gosto