10.20.2007

Das diferenças que são, afinal, iguais

Num documentário que vi há uns tempos, um homem tinha ataques, uma espécie de convulsões que surgiram após um traumatismo craniano. Durante esses ataques, ele tinha visões, coisas religiosas, ouvia Deus falar com ele, experienciava sensações de fé muito fortes, coisas assim.
Foram feitos testes e conseguiram por fim determinar a área do cérebro dele que era afectada durante os ataques. Essa área foi identificada como sendo responsável pelo sentido de religiosidade, pela adoração e fé.
Facções crentes disseram que, por fim, essa era a prova que Deus existia: criara-nos com essa área activa para que tomássemos consciência da Sua presença.
Descrentes afirmaram que isso era a prova da inexistência de Deus: era apenas uma área do cérebro que, ao tornar-se mais ou menos activa, criava a ilusão da fé.

pessoas com extremo bom gosto