e depois deixei de ler, não faço a mínima ideia porquê. Hoje voltei a ler e passou a um dos meus all time favorites (eu sou assim com os blogs, de paixões, irritações e desprezos, às vezes acho que dedico mais emoções aos blogs do que às pessoas que estão à minha volta).
Lembrei-me que sempre quis que o meu filho tivesse um nome biblico e não tem à conta do pai. Tem nome de estadista do Estado Novo. Às vezes até estas pequenas coisas são difíceis de (di)gerir.
Com os calores, os bronzeadores, os assadores, os Ronaldos, as Ronaldas e outras infantilidades ao serviço de mentecaptização progressiva dos indígenas, com o egoísmo feroz, com a solidão disfarçada em alegrias fugazes e anónimas da madrugada, esquecemos o essencial. No Evangelho de hoje, a palavra do Senhor recomenda que entremos pela porta estreita. "Entrai pela porta estreita", ou seja, não escolham o espaçoso do fácil e do imediato. "Eu sou o caminho", dirá através de João. É estreito, sim. Mas não há outro.