10.27.2008

Penso muito nisso



foto Martin Schoeller


Naquilo que conhecemos das pessoas que lemos todos os dias. Achamos que conhecemos, talvez pesemos as suas palavras e as interpretemos de forma completamente distorcida. Nós não somos o que escrevemos, o que lemos, o que dizemos, o que mostramos, o que escondemos. Nós somos um somatório e uma subtracção de tudo isso. Admitir que podemos aqui (bloga) encontrar afinidades, proximidades, intimidades, inimizades, é admitir que as podemos encontrar em todo o lado (e podemos). Na sala de espera de um consultório, num banco de escola, num amigo de um amigo, num colega de emprego, numa pessoa na qual batemos no carro.
Mas aqui como lá fora, todas essas coisas exigem tempo, dedicação, disponibilidade, química.
Nem sempre são possíveis. São muitas mais as vezes as quais se tornam impossíveis.
É por isso (aqui como em todo o lado) precioso encontrar, manter essas relações. Assumir que elas não estarão sempre lá. Elas não estarão sempre lá. Só isso.

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