foto Lilya CorneliChega às nove da noite embebido em sono. Aninha-se no meu braço no sofá e enrola-se como um gato. Esconde a cara, tem a chucha e não quer que ninguém veja (
em casa sou um bocadinho bebé, na escola sou crescido). Ela deita-se ao lado.
Durante tanto tempo estive demasiado imersa noutras coisas para reparar nisto. Eles, nós, são casa. Somos casa. Não é o sítio onde estamos, o que temos ou o que não temos.
É isto, o cheiro a cabelo lavado, o toque da pele, o calor que emana deles. Estejamos onde estivermos, é isto.
(medo).
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