2.10.2008
Tenho que dar mais crédito
ao Sarkozy do que da última vez. O homem é um estratega com algum mérito. Lá está ele na sua vidinha quando de repente a mulher lhe troca as voltas e decide separar-se deixando-o a braços com uma crise conjugal publicada em todos os media do mundo, do tablóide mais obscuro à CNN. E o que faz ele? Não esconde o que não consegue esconder e antes trata de arranjar rapidamente uma namorada giríssima, passeia-a a redor do mundo e vai dando de comer aos abutres que o perseguem com fotografias esplêndidas em cenários perfeitos como a Disney e o Cairo. Até aqui tudo banal. A estocada final foi mesmo de mestre: ao fim de andar a alimentar capas de jornais durante semanas com o romance Branca de Neve-anãozinho, casa-se com a rapariga cessando imediatamente qualquer exposição pública da sua vida da única maneira que ela podia ser cessada: acabando o interesse que alguém pudesse ter naquilo. Haverá matéria menos digna de capas ou de manchetes do que um casamento feliz? Boooooooooooooring.
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4 comments:
Mas não se esqueça que primeiro ele disse que estavam casados...ela depois veio dizer que não...e agora em sintonia...dizem sim...
afinal os franceses são mesmo assim.. -amor, chocolate e dieta.
beijo
Oh Carlos não me posso sequer lembrar, esses pormenores passam-me o lado, já saber a história central é muito.
estás enganada. não te esqueças que ela disse a uma revista que a monogamia é uma prática muito enfadonha... :D
E é, Ceci!
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