2.01.2007

Se leres isto,

se entenderes isto, quero que saibas que há muito pouco tempo me lembrei de que gostava das tardes de chuva. Que aquele sitio com vista para o mar ainda é o sítio mais bonito do mundo. Quero que saibas que sim, que também guardei esses momentos, não apenas os maus e os terríveis. Que não os deixei serem esmagados por todas as más recordações e agora convivem todos pacificamente na gaveta do no regrets. Que não guardo mágoas nem rancores por ter percorrido um caminho menos perfeito, porque foi esse o caminho que me levou até aqui.
Disse-te que um dia seria assim, como vês não demorou muito. Agora espero o mesmo de ti, (ainda que não leias este post) que não tentes lutar quando eu quero paz, que não tentes fingir pazes quando estás a lutar lá no fundo.
Espero ainda.

6 comments:

Margarida Atheling said...

Cada pessoa leva o seu tempo.
Mas talvez ele lá chegue!

Beijinhos

Anonymous said...

Ele chega lá (às vezes temos é que ser um bocado duras). Beijos, querida.

Anonymous said...

...
Experiente Clara, quanto tempo é preciso para chegarmos a esse nobre sentimento de "no regrets"?

Anonymous said...

claudia, no meu caso, meras semanas.
Assim que descobri que foram essas coisas que me ensinaram a não cair nos mesmos erros (que eu infelizmente só aprendo assim, a martelo).

Rita Quintela said...

Não interessa o tempo. Interessa só que lá chegue. beijo

Anonymous said...

essa resposta caiu como um martelo na minha cabeça.

pessoas com extremo bom gosto