2.03.2008

A vida tinha a obrigação de ser mais cinematográfica

De manhã, ligeiramente atrasada como sempre, conduzindo como um taxista como sempre que vou atrasada, um carro em marcha atrás a sair de um lugar de estacionamento bate no meu carro.
Uma batida leve, quase sem marcas, sem feridos, perfeita. Se estivesse num filme sairia de dentro do carro que me bateu um homem altamente atraente e trocaríamos números de telefone. Como estava na vida real vejo-me a trocar o meu número com o da D. Maria da Conceição, uma senhora pequenina e amorosa que mora mesmo ali ao lado.

3 comments:

Otium said...

... prefiro o filme da Sra. D. Maria... mais bizarro... :P

... leio o texto e, pura coincidência, ouço "Mad World", de Gary Jules...

Comendador Antunes de Burnay said...

Clara, a nossa vida é aquilo que nós quisermos. Como é que eu sei disto? Ora...

Clara said...

Sr. Comendador, seja bem vindo.

pessoas com extremo bom gosto