é podermos olhar em retrospectiva para a nossa vida.
Lendo as nossas próprias palavras torna-se evidente, muito menos dourado por essa película que a nossa memória tantas vezes lhe aplica, o passado (mais ou menos recente).
Ainda agora por exemplo, acabo de descobrir que uma presença antiga foi apenas uma ausência (nada de grave porém).
6 comments:
É bem verdade.
Mas a tal película esbate todas as cores. As frias, mas também as quentes. Se as coisas mantivessem exactamente a mesma tonalidade de quando foram escritas, é porque o "passadoi recente" nao estaria fechado e pelo contrário estaria bem "presente"
este post não ficou nada do que eu queria dizer. Não posso escrever o que queria, não consigo dizer o que sinto sobre isto.
E é ao mesmo tempo uma raiva e um alívio, um desespero e uma tranquilidade, uma falta e um excesso.
Assim mesmo, contraditório, impossível de traduzir em palavras (há coisas impossíveis de traduzir em palavras? Acho que não, há é pessoas que não conseguem traduzir em palavras o que querem...)
Eu, perdoa-me acho, mesmo que há coisas impossíveis de traduzir em palavras.
A linguagem aparece "depois" dos sentires. Em tempo e fundamentalmente em nível. Daí que não consiga reprodizir tantas vezes o que queremos.
Mas agora assim explicadinho, tens a certeza que desta vez não conseguiste mesmo passar para palavras aquilo que sentes?
Miguel, eu consigo, a verdade é que não posso, pelo menos não aqui.
mto bem escrito. por isso me arrepiam os blogues para mostar aos filhos mais tarde... eles não terão direito ao filtro da memória????
(ahahahah afinal és mais nova do q eu!! casaste aos 15? :P)
não, Zuza, aos 23 (que é quase o mesmo).
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