3.28.2008

Agora que me retransferi para o sofá

vejo muita televisão e tento ver os piores programas possíveis.
Ontem um daqueles habituais programas americanos "nós sabemos que gostam de espreitar os freaks por isso, agora que já não é politicamente correcto mostrá-los no circo e em feiras, vamos fazer shows com eles e dizer que é para ajudar os outros". Uma daquelas senhoras que chegou aos 30 e decidiu ser homem, espantoso como não se lembrou disso antes de pôr três criancinhas no mundo. Diz o marido "foi bom porque assim posso assumir-me como gay" (também não se tinha lembrado antes de casar com uma, embora pouco, mulher), dizem os miudos "tenho medo de ser gozado na escola" (medo? Coitados, ou têm a sorte de ir para uma casa de acolhimento ou vão apanhar tareias todos os dias).
O propósito destas coisas tem de ser o de mostrar a pessoas como eu que uma vida morta de aborrecimento não é assim tão má (vejo daqui o aceno triste de cabeça da minha mãe, foi para isto que te arrastei às temporadas de ballet da Gulbenkian aqueles anos todos em criança).

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pessoas com extremo bom gosto