5.19.2008

No escuro

no meio de tantas vibrações de que estou farta, farta, escuto o meu corpo (e é tão raro escutar o meu corpo). Ele diz uma só palavra em repetição exaustiva. E é certamente uma palavra muito diferente da que os outros, tantos corpos que me rodeiam, emitem (amor; sexo; calor; beijar-te; assumir-me; tocar-te; odeio-te; larga-me).

10 comments:

Anonymous said...

Porque é que se engana a si mesma?

JBP

Clara said...

Mas como me engano? Não imagina certamente qual era a palavra.

Anonymous said...

Saber não sei , mas presumi, melhor, percebi!

JBP

Anonymous said...

Saber não sei , mas presumi, melhor, percebi!

JBP

Clara said...

Então, qual era?

Anonymous said...

Pode ser qualquer uma das que refere no texto, mas é a Si que cabe "assumir"!

JBP

Clara said...

Não era nenhuma das que estava no texto. Em relação ao "assumir", tem só a ver com o sítio onde estava.

Anonymous said...

Na verdade não esperava uma "confissão", seria demasiado linear!

JBP

Clara said...

Eu, se me quisesse confessar assim, teria escrito no post.
Sou muito básica, quero o mesmo que os outros, mas não o mesmo que as pessoas que me rodeavam nesse momento.

Anonymous said...

Na verdade, percebo,agora, que se tratou de uma omissão hábil!!!!

JBP

pessoas com extremo bom gosto