e outros que ultrapassam qualquer limite. Vou buscá-lo ao café e, como saiu com o avô, já conseguiu sacar três presentinhos, coitadinho do menino.
Um é assim uma espécie de ovo transparente com uma bola de futebol lá dentro. Há que encher a coisa de água e em 72 horas (???!!!) a bola transfigurá-se-há em jogador.
3 dias e eu, "não valia mais atirar com isto ao chão e ver o que tem dentro?", mas calo-me, pois sim, ai que giro.
Ao fim do primeiro dia, a bola parece estar a partir-se e começa a surgir uma esfera castanha, a cabeça do jogador, pressupõe-se. Ainda faltam 2 dias inteiros, isto tem de ser uma lição de paciência para crianças, mas como a minha imaginação vai sempre para o mesmo lado negro começo a contar-lhe a história do Alien e de como um bicho poderá vir a sair dali e devorar-nos. Choramingos e "oh mãe, deita aquilo fora", pois tá claro.
Ao fim do segundo dia a bola está meia partida, o jogador parece assumir uma forma estranhíssima, eu a pensar "ora, se temos atirado isto ao chão ficava resolvido em 2 minutos", mas gozamos imenso com aquilo, eu e ela, que ele ainda se aproxima com muito cuidado e mal tocando na parte de fora com a ponta dos dedos (mesmo depois de muitos "a mãe estava a brincar, é mesmo um jogador").
Por fim lá atiro com aquilo para dentro do lava-loiça, sai a água e desfaço o resto da bola, o jogador é mesmo uma coisa horrorosa, ele ainda apavorado nem lhe toca mas também não me deixa deitá-lo fora, o troféu dos seus três infinitos dias de paciência.
Há brinquedos parvos.
2 comments:
Parvíssimos!
Diria mesmo, medonhos.
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