9.22.2009

Credo como me aborreço

esta noite sonhei que era muçulmana e muito nova. o meu pai queria casar-me com um qualquer [o meu pai não era o meu pai, nem sequer aparecia no sonho] e eu saltava um muro onde um guarda muçulmano guardava um portão para não nos deixar sair [nem nenhum homem entrar]. então saltei com um truque, porque o guarda estava armado, eu e a minha amiga fugimos a correr por entre os tiros, a correr pelo meio da rua que era o nada e corremos até nos cansarmos e deixarmos de ouvir os tiros. tínhamos os cabelos ao vento e rimos, felizes, mas depois percebemos que tínhamos de continuar a fugir e a correr para sempre e desatámos a correr de novo até que a minha amiga, cansada, desistiu e voltou para casa. eu continuei a correr, conheci uns rapazes a quem roubei uma bicicleta, entrei num colonato judeu [que era uma espécie de tenda enorme com pessoas muito bem vestidas e a comer muito bem], pedi comida e ajuda, ninguém me ajudou, nenhum dos estupores dos judeus de camisa Polo Ralph Lauren me deu sequer um bagelzito, antes olhavam para mim como se eu fosse o inimigo, como se os quisesse fazer explodir debaixo da tenda de luxo.

e mesmo esse sonho era melhor do que o da noite anterior onde tudo o que fazia era tentar comprar heroína.

1 comment:

Sabina said...

Chá de cidreira antes de deitar.
Com mel.


(porque raio é que uma heroína precisaria de ir comprar pó?)

pessoas com extremo bom gosto