e roubo uns minutos entre as slices, as provas reais e a loiça para escrever isto. Não que isto, este post, seja importante, ou belo ou maravilhoso por aí além. Não que escrever sobre fantasmas seja original ou vá mudar a vida a alguém que o leia ou mesmo que o escreva. É só saudades de escrever, talvez.
Enquanto vivi fora havia, associada a estar fora, uma espécie de anonimato que, se por vezes me pareceu brutalmente cru e frio, outras vezes trazia consigo a calma que só o anonimato pode trazer. Essa maneira de começar de novo, sem trazer atrás de si nenhuma história, nenhum fio pendurado. Fora, eu que sou normalmente uma pessoa intimidante e não propriamente afável no trato, poderia tornar-me amorosa, dessas pessoas de quem toda a gente gosta e quer estar perto. Poderia, não fosse dar-se o facto de eu não saber ter outro eu que não o meu, assim não propriamente afável no trato.
Voltei há uns meses, sem me lembrar da quantidade de coisas que afinal tinha deixado para trás. Eram mais do que imaginava, são sempre mais, suponho.
Era escusado era aparecerem-me todas ao mesmo tempo.
3 comments:
e quem eras tu sem as tuas coisas mulher? um pãozinho sem sal ou mera desconhecida?
(e agora, vais mandar umas murraças em adsl ou é por cabo?)
lol, é cabo (senão seriam umas 7 semanas de espera).
Não dei por nada... e cabo é fixe :)
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